sábado, 10 de maio de 2014

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Escrevo sem que as palavras sejam belas. Escrevo para te ter, quando na realidade me falhas por entre os dedos. Não sou escritor de belas palavras. Escrevo-te como me quero. Como te quero, na cama das nossas vidas. Fosse tudo isto publicado, e as críticas seriam demasiadas para a beleza destes contextos. Mas seriam poucas para os desejos que deposito em ti. Eu sirvo para te amar. A minha escrita serve para te mostrar o quanto te amo. Como um louco atrás de um vento inexistente. Vale zero para quem por mim me lê. Mas espero que tenho todo o valor, quanto o meu amor, para ti.

Do teu sempre apaixonado,
e louco,
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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Amor.

Quando te perguntarem se o amas, diz-lhes que isso não chega. Que é amor mas que um simples "amo-te" não chega. É mais do que isso. Mais do que borboletas no estômago. Diz-lhes que é amor mas é mais do que isso. Diz-lhe que o sentimento mais puro de sempre. A verdadeira essência de ti, encontras nele. Que é o arco-íris pintado em preto e branco. Se te perguntarem o que viste nele, diz-lhes que viste tudo que não viste em ti. E tudo que não viste em nenhuma outra pessoa. Diz-lhes que é o seu sorriso que te dá forças de manhã. E que é o seu silêncio que te acalma durante a noite. Diz-lhes que nele, te encontraste. Que ele te deu a conhecer uma nova pessoa, uma pessoa melhor. Que, com ele, aprendeste a apreciar cada singularidade da sua personalidade. E que afinal, o amor é bom.

terça-feira, 6 de maio de 2014

A ti...

Um dia vou saber escrever sobre ti. Vou conhecer-te a ponto de não encontrar palavras que te possam descrever. Vou decorar cada linha do teu rosto. E vou escreve-las nas linhas da folha. Vou sonhar-te em voz alta, com as mãos. Um dia conto-te o quanto gosto de ti, sem utilizar palavras que cheguem. Dispo-te a roupa e visto-te com amor. Delicio-me com o cheiro dos teus lábios e com o toque do teu abraço. Um dia vou conhecer o teu abraço. Tão forte e aconchegado. Tão doce. Um dia vou escrever-te o quanto te quis conhecer - loucamente - e finalmente o consegui. Vou agradecer o álcool que agora a nada me sabe. E vou contar-te cada gota do meu sangue que fervilha por ti. Um dia vou escrever-te uma carta. Não de amor, de nós. Uma carta vazia onde o amor perdurará eternamente. Um dia, quando souber escrever a ti.